terça-feira, 25 de setembro de 2007

Porque temos necessidade de comunicar sobre alimentação?



É certo que os alimentos são uma constante na nossa vida. Seguido do O2 e CO2 que inspiramos e expiramos respectivamente em intervalos de segundos, nada mais atravessa tanta vez o nosso organismo como os alimentos.
Porque é que comemos o que comemos? Quem nos ensinou? Talvez a primeira pessoa tenha sido a nossa MÃE, é fácil imaginá-las desesperadas atrás das criaturas: “come a sopa”, “come o peixe” “cenoura faz bem aos olhos”, “não comas tantos doces”, “não comas a areia da praia!!!”. Mais tarde a escola, o grupo de pares, a cultura e a tradição vão ser, também, cruciais nas nossas escolhas.
Comer dá-nos prazer… adoramos comer! Há coisas na vida às quais não conseguimos resistir! Da mesma forma que comentamos com as nossas amigas “vi uma mala linda no shopping!” também partilhamos que “adoro o bolo de chocolate da minha avó! Tens que provar!”.
As grandes empresas do sector alimentar sabem tirar partido disso. Todos os dias, somos “bombardeados” com os mais diversos anúncios, cada vez melhor elaborados, associando situações de prazer ao produto em causa para ludibriar o consumidor. Ex: beber um “martini” numa noite de festa com os amigos.
Actualmente, no mundo ocidental, a população tem um maior poder económico e um maior nível educacional o que se reflecte nas suas escolhas alimentares. Os indivíduos comunicam e procuram informação sobre propriedades nos alimentos que possam ser benéficos para a saúde da população: “ iogurtes com fibras”, “ diminui o colesterol”, “baixa a tensão arterial”,etc.
E agora? Ficamos por aqui? NÃO.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades… e mudam-se as necessidades! Hoje em dia há uma crescente necessidade de comunicar numa
perspectiva de educação alimentar e é essencial saber adaptar essa informação aos grupos alvo.