segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Conhecer, Gostar, Comprar...

Numa comunicação há que ter em conta não só o conteúdo da mensagem a transmitir e o seu formato apelativo mas também a existência de um objectivo bem definido.
A industria serve-se da publicidade para:


Dar a conhecer o produto

http://www.youtube.com/watch?v=Ue9HS2pBshc

Neste anúncio é criada uma personagem que age numa situação cómica com o objectivo de captar a atenção do consumidor. Embora a descrição do produto em si seja pobre, a construção do anúncio consegue informar da existência de um novo produto no mercado.

Fazer gostar do produto

http://www.youtube.com/watch?v=DfyeXrdZZ1o

O mais evidente neste anúncio é a existência de uma descrição detalhada, atractiva e sensual, que transmite a sensação, ao consumidor, de gostar do produto mesmo sem nunca o ter provado.


Fazer agir sobre o produto, levando o consumidor a comprar

No primeiro vídeo a população é a incentivada agir para se enquadrar no grupo, é uma publicidade dirigida aos homens e à sua masculinidade.



No segundo vídeo, ao enquadrarem o produto numa receita e tornando-a tão apelativa o consumidor é “obrigado” a adquiri-lo para que possa desfrutar dos sabores que anúncio descreve relativamente ao prato.

http://www.youtube.com/watch?v=bJM5vtoFAug

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Nutrientes vs. Euros


O papel do Nutricionista na Sociedade

A população tem, cada vez mais, uma necessidade de respostas devido à crescente preocupação com a sua saúde e bem-estar. A voz do nutricionista começa assim, a ser mais ouvida e valorizada.
A forma de cominicar tem de ser muito bem estudada e deverá ter em conta determinados parâmetros: a composição nutricional dos alimentos, a sua acção no organismo, as patologias que poderão estar associadas; o poder de compra da população, o comércio regional, etc.
Toda a informação divulgada vai ter impacto sobre a população, tendo repercussões a vários níveis.


O nutricionista tem de saber equilibrar os pratos da balança. Dependendo da situação, as prioridades são diferentes… o que terá mais relevância? A nutrição? A política? A economia?
A estas perguntas não existe uma resposta única. A chave é ter capacidade de adaptação às situações; sermos críticos e flexíveis.
Este é o ponto de vista de um nutricionista… E a população? O facto de os nutricionistas comunicarem mais é sinónimo que a população recebe mais informação? Para responder a esta pergunta, saímos à rua:

“Sim. Isto se souberem alertar para importância de uma alimentação equilibrada, destacando os seus benefícios e prejuízos para a saúde”
Clara Pereira, Entroncamento

“Sim. Com isso as pessoas ficam mais alerta sobre o que podem e devem comer principalmente quando falam de certas doenças como a diabetes.”
António Silva, Santo Tirso

“Claro. Se os nutricionistas disserem às pessoas o que faz bem e o que faz mal, como é que é certo comer, elas podem evitar o que lhes possa fazer mal”
Maria da Conceição, Porto


“As pessoas só ouvem quando querem. Elas tem o acesso à informação quando quiserem, não é pelo facto de o nutricionista, ou outra pessoa qualquer comunicar mais que elas se vão interessar mais”
Isabel Vieira, Santarém

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Apanhados na teia da publicidade!

Respirem fundo! Têm 30 segundos para dizer o maior número de slogans de que se lembrem… são muitos não são!??
“Chocapiiic!!! Forte em chocolate!”; "Becel, ama o teu coração!".
Quem nunca andou com uma musiquinha irritante a bambolear na cabeça o dia todo!?..
“É boca doce é bom, é bom ééé! Diz o avô e diz o bebééé!!!”; “Parapa-pá-pá… I’m lovin’it!!!”; “É pudim danone! Não pares, não pares!”

A publicidade é variada, criativa, apelativa, interessante, divertida… e muito influente! Existem dois caminhos principais da estrutura publicitária.

Por um lado, pode apelar ao consumo do produto utilizando a imagem, por exemplo, de uma personagem famosa, sugerindo que o consumo do produto irá ajudar na inclusão num grupo social desejado, consumir determinado produto pode ser “fashion”, etc – Corrente Estruturalista.

Por outro lado, surge cada vez mais forte uma Corrente Funcionalista que associa o consumo de um determinado produto aos benefícios que este poderá trazer para a saúde do consumidor.



É importante salientar que estas duas vertentes tendem cada vez mais a se interligar…